Quem atou a corda à rede, provavelmente nunca saberemos. Aquela a quem chamamos Lolita jamais o revelará.
Só desejamos que a nossa (por enquanto!) Lolita possa ter a segurança e o conforto de um lar, sem receio de ser descartada outra vez.
De porte pequeno, muito peludito e despenteado, parece um peluche a pilhas.É muito, muito, muito querido.
Garantimos-lhe que, uma vez que o conheça ,nunca mais se vai querer separar dele!
Agora, chama-se Feeling e está muito feliz junto da sua nova dona que por ele se apaixonou na Feira de Adopções em Belém.
Este "baixote" vive com o Vito, outro pequenote simpático, num dos quartos do monte. Não é a melhor acomodação, decerto, mas é a única existente e que lhes dá segurança.
Comparado com os perigos, as armadilhas e a fome nas ruas de Moura, o canil é o paraíso.
Mas o Céu seria mesmo um dono e uma casinha onde tivesse muito amor.
É meiguinho, calmo e gosta de festas. Também brinca, ou não fosse ele um jovem.
Dez.2010, já recuperado
- Idade?
-Devo ter, no máximo, uns 2 anos e sou um epagneul breton com muito amor para dar.
O que a minha raça tem de mais apetecível é ser vocacionada para a vida em família: precisamos de espaço para correr e do interior de um lar, de preferência com crianças ou idosos, a quem nos afeiçoamos muito e para sempre.
Estou ainda à espera desta família de sonho...todos os dias...
E é esta a apresentação do Félix, feita na 1ª pessoa (canina).
Estamos todos a torcer por um HAPPY END.
Estou feliz! A Dilara Moia amadrinhou-me!!! Tenho uma madrinha que vive em Inglaterra! Thanks, Lara!
Agora, só falta mesmo um(a)dono(a)!
Nem sempre fui assim, sabem? Estava na rede maior, numa casota de cimento. Não era grande coisa, mas era minha e eu não admitia que nenhum outro cão se aproximasse. Também não era dos habitantes com o qual era mais fácil lidar. Queria festas, atirava-me às pessoas que tratavam de mim,de tal forma que as enrolava todas e até chegava a arranhar. Confesso que também era muito nervoso e desconfiado. Enfim, sempre me lembro de ter estado no canil e de não ter sido grande peça.
Até ao dia em que tive a sorte de ser gravemente mordido. A sorte, digo bem...
Envolvi-me com o Pepe e vi-me todo mordido. Acho que a culpa foi minha, mas ficámos com uma raiva um ao outro, que fui posto a recuperar numa casota fora da rede, perto da casa da ração.
Ali cuidaram dos grandes buracos que eu tinha, mantiveram-nos abertos e limpos de larvas e pus até sararem por dentro. Doía muito e tive que usar açaime durante os tratamentos.
O estranho é que a atenção me sabia bem, apesar da dor.Como estava tão prostrado, comecei a deixar que me tocassem sem ficar hiperactivo. E gostei do novo cão em que me tornei.
Fiquei sociável, até já nem me importo com os outros cães. Mudei de casota, para esta que está na foto, e estou mais feliz e simpático.
Já tenho uns anitos,mas ainda tenho outros tantos para viver e mereço um padrinho, acho eu. Tornei-me um cão mais sociável e bom.
Alguém quer ser bondoso e apadrinhar-me?
Tem como especial característica a capacidade de atenção,de se concentrar num ruído ou nas actividades à sua volta. Curiosa, como qualquer membro do sexo feminino que se preze...
Estou numa das velhas boxes que já eram provisórias antes de eu chegar - o dinheiro ainda não foi suficiente para remodelar a minha habitação - e tenho por companheiro o Mozart, com quem me divirto um pouco pois, apesar de adultos, somos suficientemente jovens e temos saúde para brincar e não perder pitada do que se passa do lado de fora da rede.
Preciso de dono e, enquanto não chega, de um padrinho ou de uma madrinha.
Não sou nada de especial assim à vista, mas quem ama animais sabe que todos somos especiais, tal como os humanos.
Se assim acreditas, apadrinha-me ou leva-me contigo! Seria tão bom...