segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CONCHITA - adoptada

A menina dos olhos doces
Infelizmente, neste canil superlotado e com extrema escassez de recursos, até os antigos chiqueiros dos porcos servem de habitação aos animais que não cessam de chegar. Foi aí que encontramos a Conchita, com estes olhitos assustados e meigos, escondida dentro de uma malga. Tão pequena era, no início de Julho passado, que só o ladrar fraquito do susto nos avisou da sua presença. Alguém passou por ali e resolveu deixá-la, sem se incomodar com o facto de os restantes cães poderem magoá-la.

Tem, neste momento, cerca de 1 ano de idade e é dos animais a quem é mais difícil tirar fotos decentes: é irrequieta, entusiasta, alegre.
A quem olha para este blogue, aparece uma canita hirsuta, uma "rafeirosa vulgar".
PURO ENGANO, muito comum aos seres humanos a quem a superior inteligência leva a julgamentos através da aparência.
Além de nenhum ser vivo ser "vulgar", a nossa Conchita é:

-BONITA.

-MEIGA

-OBEDIENTE.

-BEM EDUCADA.

-SORRIDENTE.
Foi adoptada mas, devido a uma verdadeira e grave alergia que lhe inchava a glote, a dona teve que dar os seus pássaros e a Conchita. Diz dela que aprendeu as normas de higiene e os hábitos da casa com muita rapidez.

Sabemos isso: é inteligente, observadora e nota-se que já teve dono pois, na sua irrequietude, é obediente e atenta.


O seu pequeno porte torna-a excelente para uma casa pequena ou apartamento, e o seu bom feitio fá-la companhia apetecível para crianças ou adultos.
O pêlo naturalmente brilhante, quando escovado torna-a numa LADY. Barbuda, é certo, mas esse toque só lhe confere charme.
Como todos os seres capazes de emoção, só precisa de amor.

Procuramos donos capazes de um amor "até que a morte nos separe."
Até lá, um bom padrinho seria de grande utilidade.
A nossa Conchita foi adoptada em Outubro de 2010 e foi viver para Torres Vedras
Felicidades Conchita!

RAPOSINHO - Adeus!


Pequenino mas...decidido!



Chamo-me Raposinho e não sei como nem quando vim parar ao canil . Sempre me lembro de cá estar. Também me lembro do dia, há cerca de uma ano, em que uma senhora a quem tinha falecido um cocker, me escolheu por ser pequeno e me levou para sua casa logo pela manhã. É verdade que não confio muito nas pessoas assim logo de entrada,mas portei-me como um cão doméstico: tomei banho sem protestar, fui ao colo e à trela ser apresentado a várias vizinhas, andei a passear o dia todo de casa em casa. Tinha uma família!
Por volta das 23 horas, estava eu profundamente adormecido na caminha que me indicaram, quando chegou o meu novo dono,a quem eu nunca tinha visto e, por me achar graça, apertou-me o focinho.Eu acordei de repente, assustado e...trinquei-o. Bem sei que o pobre homem tinha boa intenção, mas este pobre cão assustou-se ao ser acordado com uma mão a abafar o focinho, por um desconhecido e numa casa estranha. Ainda tentei emendar, escondendo-me a um canto, a ganir, mas o mal estava feito. A minha nova dona pegou-me imediatamente pelo cachaço e levou-me a casa da voluntária que me tinha dado para adopção. Era quase meia-noite.

No dia seguinte, regressei ao canil. Aqui é menos confortável, mas não me julgam por um comportamento normal em qualquer cão exausto e em terra estranha.

Gostava de que me tivesse sido dada uma segunda oportunidade. Ainda aqui estou. Disponível.

Batam patas!!! A Ana Santos, que já foi uma excelente madrinha para a minha vizinha Tieta, agora desaparecida, quis ser minha madrinha!!! Obrigada, Ana!

E tu? Queres ser meu dono?

A idade não perdoa...Passou os últimos tempos a carne cozida por não ter dentes para ração, foi acarinhado, assistido...mas agora partiu para o céu dos cães.
Adeus, raposinho! Lamentamos que nunca tenhas sido adoptado!
(27 Outubro 1011)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

MIKAS - procura padrinhos




Quem compreenderá esta jovem?



Mikas. Chegou magrinha e medrosa, com o ar desnorteado dos perdidos na vida.

Oscila permanentemente entre o desejo de receber uma festa e o receio de se chegar às pessoas.



Foi adoptada no ano passado, mas acabou por voltar devido a este seu comportamento. O dono da casa, que nunca lhe fizera mal, era recebido ora com confiança, ora com receio, embora a criança da casa pudesse fazer da Mikas o que queria.

Encontra-se novamente no canil, onde só confia na pessoa que a trata.

Não sabemos o que lhe aconteceu até chegar a nós. Sabemos, através do casal que a adoptou, que tem normas de higiene, mas precisa de muuuuita paciência para que os seus receios recuem.

É de porte pequeno a médio e deve ter nascido por volta de 2005.

Quem lhe dá uma nova oportunidade? Mesmo as mulheres complicadas têm direito a ser felizes.

Padrinhos ou donos...há por aí candidatos???